quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Pretensões despretensiosas

Vamos filosofar um pouco... Sabe... qual o sentido de tudo? Qual o nosso propósito nesse mundo? Não somos nada comparados com a imensidão que nos cerca e em pouco período iremos nos tornar uma quantia insignificante de adubo, isto é, se no final não optarmos pela cremação ou alguma outra técnica de despedida fora do padrão.

O que fazer então desta pequena parcela de tempo e espaço?

Alguns trabalham demais e não aproveitam o que colheram. Outros desfrutam excessivamente do prazer e são taxados de fúteis ou ordinários. Qual o meio termo? Se existe mesmo algum ponto médio entre esses extremos, vale a pena buscá-lo? São tantas interrogações que passei a optar por fazer aquilo que acredito e ponto final, com uma pitada de bom senso, porém tenho evitado optar pelo senso comum, é chato demais. Deixe a máscara de lado, tente ser o mais verdadeiro possível consigo e com seus princípios, não importando de fato o resultado final.

Observo as pessoas que se "aproximam" de mim, de forma direta e indireta também. Costumo ouvir muitas vezes que sou metido ou que sou bastante reservado. O fato é que busco estar perto das pessoas com quem tenho algum tipo de afinidade. Não consigo engolir essa "papagaiada" da amizade instantânea. Amigo é companheiro, aquele que posso ligar nos momentos complicados e nos de folia também. Estão juntos pra tudo! É claro que devemos estar sempre abertos para novas pessoas e experiências, pode-se surpreender com a capacidade de alguns e, decepcionar-se com outros. É assim que as coisas funcionam. As engranagens continuam girando e girando.

Estava até me achando solitário esses dias, acho que talvez pelo fato de não estar namorando ou tendo uma relação amorosa. E quem se importa? Penso em conhecer alguém interessante e que tenha a acrescentar, mas não estou disposto a lutar por isso no momento. Meu anseio agora é o de conquistar tantos outros objetivos e, se no meio do caminho surgir alguém especial será bem-vindo. Agora quero ser cobrado por mim mesmo, sem externalidades. Vivo nessa luta constante com minha consciência e meus caminhos. Tenho medo de envelhecer e não ter tomado as decisões mais acertadas, ser frustrado. E, por esse motivo, como já dito, tento existir para o presente, tornando-o compatível às minhas crenças e realidade... para que futuramente, seja de fato uma pessoa completa e que minha existência não tenha passado em branco.

Os fins não justificam os meios. Os meios justificam qualquer finalidade. Um beijo, Maquiavel.

Nenhum comentário: